Logo Construmarket
Banner

Casa Txai

Casa Txai
Residência recebe cores vivas em um dos volumes para caracterizar o clima alegre da região baiana, e se destaca por contemplar o mar e estar totalmente imersa na natureza. Imagens: Fernando Guerra
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai
Casa Txai

Morada de colorido baiano

Texto: Marina Cabral

Projetada para integrar ambientes internos aos externos e servir de área única de contemplação, a Casa Txai – de autoria dos arquitetos Marcio Kogan, Gabriel Kogan e Carolina Castroviejo, do studio mk27 – transmite a seus ocupantes a perfeita atmosfera baiana, que instiga o relaxamento e bem-estar trazidos do contato com a natureza. Instalada em frente à praia de Itacaré, a morada apresenta linhas modernas e coloridas, que remetem às casas típicas da região.

De acordo com Gabriel Kogan, a residência foi construída para os períodos de férias de uma família que mora fora do país. “A casa é ligada a um hotel, do qual os clientes eram frequentadores e trouxeram elementos como referência. Telhas de barro e acabamentos naturais deveriam caracterizar a construção”, explica.

Por estar 13 metros acima do nível do mar, o terreno da Casa Txai permite que os usuários tenham vista das copas das árvores mesclada à da praia. “A casa foi implantada com máxima preservação da topografia e correta orientação aos ventos e ao sol”, comenta Carolina. Ela explica que, para integrar os ambientes internos ao jardim, de modo a criar fluxos externos, foram construídos dois níveis sem imposição dos andares, evitando a total verticalização. “Não há qualquer conexão interna entre o pavimento da sala e da cozinha com os quartos. Os percursos internos são feitos nas áreas externas do jardim, de maneira que os moradores vivem o clima do entorno”, ressalta.

A casa oferece uma experiência profunda de integração entre interior e exterior Foto: Nelson Kon

Programa em dois volumes

A sala de estar, protegida por uma laje protendida e construída amplamente no primeiro pavimento, é aberta por meio dos grandes panos de vidro e vedações – criando uma grande varanda. A cozinha integra-se a essa área e se apresenta para a sala de jantar. “Ela está instalada em um volume de madeira, que abriga também um lavabo e a área de serviços”, destaca Gabriel Kogan. “Em frente à essa ‘sala-varanda’ e às espreguiçadeiras do extenso deck, a piscina se impõe e se integra à vista com borda infinita e formato retangular”, complementa. O arquiteto também destaca o racional sistema estrutural em formato dominó, que foi modulado em vãos de 9,70 e 6,30 m.

De acordo com Carolina, o segundo pavimento da casa abriga os quartos e tem design único. “Esse pavimento, locado sob um telhado em águas, se destaca pelos volumes coloridos de madeira e estuque”. Além disso, ela destaca os banheiros, que se estendem para fora da cobertura e se abrem para a natureza. “Eles possuem jardins individuais definidos por muros, como pátios. Os espaços contam com redes, que são presas no próprio forro de madeira reciclada”, completa.

Materiais, design, conforto e luz

A madeira local é predominante na obra. Além de compor a estrutura, é destaque nas portas de muxarabis – que permitem, por meio da treliça, a entrada de ventilação e luz naturais. “Optamos por colorir esses planos de madeira do volume dos quartos com tons vivos. Além de traduzir a essência da região da Bahia, contribuem protegendo o material da maresia”, destaca Gabriel. Já as vedações externas receberam acabamento com massa texturizada pigmentada. “Privilegiamos os acabamentos brutos que envelhecem com beleza no ambiente litorâneo”.

Carolina comenta também a importância do design brasileiro na morada. “Quisemos explorar esse universo utilizando peças modernas ou de reedição, de nomes como Sergio Rodrigues e Carlos Motta; além de sempre utilizar materiais naturais como couro e linho, de forma a explorar cores quentes”.

Todos os ambientes da casa têm ventilação cruzada plena e iluminação delicada, que trazem conforto e satisfação. “A iluminação é feita com abajures e luminárias embutidas no piso. A única exceção é a sala de jantar, que conta com pendentes e luminárias no forro na cozinha”, conclui Kogan.

Escritório

  • Local: BA, Brasil
  • Início do projeto: 2011
  • Conclusão da obra: 2014
  • Área do terreno: 6.450 m²
  • Área construída: 640 m²

Ficha Técnica

Veja outros projetos relacionados