A conjuntura arquitetônica da fachada marcada pelo uso de pedras, vegetação, madeira e detalhes em aço corten, permite à edificação retratar com exatidão o tipo de atividade à que se destina. Trata-se de um SPA que busca a concretização de espaços acolhedores a partir dos elementos da natureza, sem deixar de lado a estética.
Ao mesmo tempo a preocupação com o entorno era latente, uma vez que o programa situa-se dentro da região do principal parque paulistano, o Ibirapuera. Daí a necessidade de manter o mesmo padrão visual que acompanha o complexo público.
“Outro grande desafio estava em desenvolver um projeto sustentável que aproveitasse ao máximo os recursos naturais. Essa foi uma condicionante na escolha dos materiais empregados na fachada e, também, ao longo das instalações internas. Grandes janelas e portas de vidro permitem a entrada de iluminação natural; o ar-condicionado especificado funciona com gás ecológico e o telhado verde se insere nas estruturas”, conta a arquiteta Carolina Zarzur.
Observa-se o uso de decks de madeira e caminhos envolvidos por muretas de pedra e vegetação no andar térreo. Ao fundo, as tendas cobertas por uma espécie de tecido branco criam ambientes harmônicos e arejados que transmitem ao usuário uma atmosfera calma para relaxar e desconectada do exterior.
“No andar superior situam-se as salas de vivência climatizada e equipadas com máquinas modernas e luminárias de cromoterapia. Existem, ainda, áreas exclusivas para pessoas com necessidades especiais”, complementa.
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